Sobre

A Comissão Assessora para a Inclusão Acadêmica e Participação dos Povos Indígenas (CAIAPI) é uma instância da Diretoria Executiva de Direitos Humanos que tem como objetivo contribuir com a concretização e o fortalecimento do papel social da Unicamp no que se refere à inclusão dos povos indígenas e à valorização das culturas dos povos originários.

História

A CAIAPI da Universidade Estadual de Campinas foi criada em outubro de 2020, após avaliação junto à CADER (Comissão Assessora de Diversidade Étnico-Racial), onde as pautas indígenas inicialmente foram debatidas, das diversas especificidades desta comunidade.

A CAIAPI congrega, no entanto, docentes, servidores(as) técnico administrativos(as) e estudantes que, desde a aprovação do Programa de Cotas em 2017, participam de Grupos de Trabalho junto à Pró-Reitoria de Graduação para assessorar a Unicamp no aprimoramento do Vestibular Indígena e políticas acadêmicas de inclusão e participação dos povos indígenas.

Missão

  1. Formular, implementar, gerir e acompanhar as políticas para a promoção da inclusão dos povos indígenas no ambiente acadêmico e para a divulgação de suas organizações sociais, costumes, línguas, crenças e tradições, contribuindo para o desenvolvimento de políticas para o combate à discriminação étnico-racial na Unicamp.
  2. Supervisionar, executar e promover ações destinadas ao pleno funcionamento do Vestibular Indígena (Deliberação CONSU-A-032/2017).
  3. Propor, implementar e monitorar políticas e ações que contribuam para a valorização dos conhecimentos, cosmovisões e práticas que contemplem a diversidade dos povos indígenas na instituição, bem como o diálogo intercultural com os conhecimentos e práticas acadêmicas.
  4. Fomentar políticas da Diversidade Étnico-Racial nas instâncias da Unicamp.
  5. Fomentar políticas de valorização e divulgação dos conhecimentos indígenas e de diálogo intercultural nas instâncias da Unicamp.
  6. Divulgar e fortalecer o debate em torno dos direitos dos povos indígenas, garantidos na Constituição Federal e nas demais leis dela decorrentes, bem como nos tratados internacionais ratificados pelo Brasil, com o objetivo de que sejam respeitados e cumpridos pelas políticas institucionais e pela comunidade universitária.
  7. Propor, apoiar, acompanhar e consolidar ações de acolhimento e permanência acadêmica dos estudantes indígenas na universidade, propiciando sua convivência dialógica e inclusiva.
  8. Encaminhar à Direção da DeDH proposta para a elaboração de convênios vinculados a atividades acadêmicas de interesse dos povos indígenas.
  9. Promover ações para a formação da comunidade universitária no sentido da criação de ambientes acadêmicos abertos ao diálogo e que respeitem as diferenças, nas questões que envolvam os/as acadêmicos/as indígenas.
  10. Ser uma das instâncias de escuta para estudantes, funcionários/as e docentes indígenas, auxiliando-os/as nos encaminhamentos e nos diálogos com as instâncias competentes.
  11. Propor e articular ações de prevenção e acompanhamento das respostas institucionais em situações que envolvam suspeita de qualquer tipo de discriminação étnico-racial e racismo.
  12. Encaminhar ao Conselho Universitário relatórios anuais de avaliação acerca dos resultados dos programas e projetos desta Comissão Assessora, incluindo propostas de aperfeiçoamento das ações visando promover a diversidade, a equidade e o combate ao preconceito, à discriminação étnico-racial e ao racismo.

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