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Estudos apontam que casos de discriminação são frequentes entre médicos, enfermeiros e socorristas no país. Dados do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo e da Articulação Nacional da Enfermagem Negra apontam que a maior parte dos enfermeiros e técnicos em enfermagem que se declaram pretos ou pardos já sofreu ou percebeu algum tipo de ato discriminatório.

Dentre os que trabalham em São Paulo, 64% dos enfermeiros e técnicos em enfermagem entrevistados relataram que já perceberam racismo na unidade de saúde onde trabalham e 55% disseram que a discriminação veio dos pacientes. Um outro estudo, realizado em Ribeirão Preto, com 182 pessoas, revelou que 71,54% delas perceberam, em algumas situações, ter sofrido discriminação racial em serviços de saúde.

Silvia Maria Santiago, diretora executiva de Direitos Humanos da Unicamp, fala sobre o racismo contra profissionais de saúde, na CNN Brasil: “Essa é uma mazela que acho difícil a gente se livrar se não mudarmos radicalmente o valor das vidas. Enquanto as vidas tiverem diferentes valores na sociedade, nós vamos ter sempre o racismo presente”, afirma. “Nós temos na sociedade brasileira ainda uma identificação do negro como um humano não tão humano quanto o branco. Existe uma diferenciação de qualidade de vida, de valor da vida de um e de outro de uma sociedade que não aceita a diversidade”, completa.

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