Conteúdo principal Menu principal Rodapé

Projeto “Anatomias Diversas: refazendo o corpo, alimentando a alma

Voltado à promoção da saúde mental e bem-estar da comunidade acadêmica da Unicamp, a Diretoria Executiva de Direitos Humanos realiza a transmissão de “Anatomias Diversas: refazendo o corpo, alimentando a alma”, que tem como parceria o projeto BAS Anatomias Diversas, da Profa. Dra. Verônica Fabrini, do Departamento de Artes Cênicas do Instituto de Artes da Unicamp.

Este projeto tem como objetivo oferecer apoio a proposta de Ações em Saúde Mental da Diretoria de Direitos Humanos, no âmbito de atividades artísticas e culturais. Parte do princípio de que a arte, com seu acesso às dimensões da sensibilidade, do afeto, é uma via poderosa de fortalecimento e compreensão de nossa psique. A arte nos convida a expressar conteúdos interiores bem como desvela novos sentidos das coisas. Dizia o pintor Paul Klee que a arte não reproduz o visível, ela torna visível.

Serão cinco encontros temáticos conduzidos pela Profa. Verônica Fabrini, com transmissão ao vivo pelo canal do Youtube da DeDH. As sessões terão propostas de práticas corporais, desdobrando-se em desenho e em escrita poética, seguindo o mapa de uma “anatomia diversa”, ampliando o sentido de corpo, conectando-o com a natureza e com todo um feixe de relações. Busca-se oferecer ao participante uma experiência de corporal que lhe proporcione a sensação de um todo vivo e integrado, um corpo que é natureza, e como a natureza em constante metamorfose, em constante geração de vida. Enfim, uma sensação de corpo – que é também uma sensação de si-mesmo – como um porto seguro, ao mesmo tempo aberto, flexível, livre. Para tanto, as práticas terão como base os estudos e práticas da eco-somática e da imaginação ativa.

A parceria com o projeto BAS Anatomias Diversas traz a contribuição de outras visões e experiências de corpo (experiências de “ser no mundo”), vindas das culturas ameríndias e afro, contrapondo-se a percepção cientificista de corpo como máquina produtiva do capitalismo. Autores afro e indígenas irão compor, portanto, o pensamento para a criação de uma outra “anatomia”, com bases na filosofia africana do ubuntu (“Eu sou porque nós somos”, natureza humana que implica compaixão , partilha, respeito)  e bem-viver ameríndio (princípios da reciprocidade entre as pessoas, da amizade fraterna, da convivência com outros seres da natureza e do profundo respeito pela terra).

Confira a programação

Dia 28/10 (14h às 16h) – Encontro 1: A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Onde pisam seus pés?

O reconhecimento da base do corpo, as simbologias dos pés; os pés como raízes, como ancestralidade. A primeira semente do corpo, sua relação com o peso. Dicas para auto massagem e distensionar. Como confiar “aonde pisa”?

Dia 11/11 (14h às 16h) – Encontro 2: Pernas, pra te quero! Para onde te leva o teu querer?

O reconhecimento do centro do corpo, o centro da vontade e sua relação com as pernas; o prazer da mobilidade, o sentido de “andar com as próprias pernas” e a responsabilidade pelos caminhos e escolhas. Dicas para distensionar a lombar e a importância do alongamento da musculatura posterior do corpo.

 

Dia 25/11 (14h às 16h) – Encontro 3: Com o coração na mão. O que meu coração sente e minhas mãos tocam

Estudo da matriz peitoral e da relação mão/braços/coração. Reconhecimento do centro do sentir e a respiração. A abertura para a relação/ação no mundo. Tocar e ser tocado. Os braços e sua ação no mundo. A relação entre pulmão e coração: os dois grandes ritmos do corpo. 

 

Dia 09/12 (14h às 16h) – Encontro 4: As janelas da Alma

Reconhecimento do terceiro centro do corpo, o centro do pensamento e da imaginação; Exercícios de ampliação do olhar, jogos com o ponto de vista. O que os meus olhos vêem? Relaxamento da nuca e do pescoço.  

 

[ATUALIZADO] Dia 14/12 16/12 (14h às 16h) – Encontro 5: Cada cabeça, uma sentença 

Percepção do crânio e integração entre os órgãos do sentido. Consciência das tensões e como distensionar. O sentido simbólico da cabeça: o cocar e a coroa. O eixo de comunicação com a dimensão superior, a abertura da inspiração.

Ir para o topo