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08 de março, Dia Internacional da Mulher

À frente da Diretoria e de suas Comissões Assessoras, as Mulheres da Diretoria Executiva de Direitos Humanos da Unicamp têm papel fundamental na sensibilização e defesa dos Direitos Humanos na Universidade. Professoras que propagam seus conhecimentos dentro e fora das salas de aula, e com maestria desenvolvem o trabalho de manutenção da Cultura de Paz e busca pela equidade de gênero.

A Diretora e as Presidentes das Comissões Assessoras da DEDH convidam, em algumas linhas, à reflexão nesse 08 de março,  Dia Internacional da Mulher:

Neri de Barros Almeida

Diretoria Executiva de Direitos Humanos

“Neste Dia Internacional da Mulher gostaria de pedir aos homens que celebrem conosco, de verdade! Nos cumprimentem, tragam flores, presentes, beijos e abraços, mas tragam também, reconhecimento, respeito e gestos que realizam mudança: deixem que falemos, ouçam e respeitem o que dizemos, trabalhem conosco, não resistam à nossa liderança. Comemorem o Dia Internacional da Mulher lembrando que suas companheiras, ex, futuras, mães, filhas, amigas e desconhecidas são mulheres e isso significa: reconhecer cada parte de nós (nosso sexo, nossa mente, nossos sentimentos, nosso corpo, nossa voz, nossa inteligência, nossas lutas) e que essas partes são nossas (e não suas). Por fim, coloquem-se ao nosso lado quando forem olhar para o futuro. Vocês verão coisas novas.”

Ana Maria Almeida

Comissão Assessora de Política de Combate à Discriminação baseada em Gênero e/ou Sexualidade e à Violência Sexual

“Nesse Dia Internacional da Mulher, manifestamos nosso apoio à luta pela igualdade de gênero e celebramos as iniciativas concretas que estão sendo implementadas para alcançar mudanças efetivas. Além disso, aproveitamos esse dia para refletir coletivamente sobre como podemos avançar mais.”

Alik Wunder, Artionka Capiberibe e Josely Rimoli

Comissão Assessora para a Inclusão Acadêmica e Participação dos Povos Indígenas

“A presença cada vez maior de mulheres nos cargos de gestão da universidade abre perspectivas, diversifica visões, amplia horizontes… a diversidade e as diferenças só nos fortalecem como instituição pública.”

Ana Carolina Maciel

Cátedra Sergio Vieira de Mello da Unicamp

“Como diz a escritora ucraniana Svetlana Aleksiévitch no livro “A guerra não tem rosto de mulher”, baseado em relatos de combatentes da II Guerra Mundial: “tudo que sabemos da guerra conhecemos por uma ‘voz masculina’ (..). Os relatos femininos são outros e falam de outras coisas. A guerra “feminina” tem suas próprias cores, cheiros, sua iluminação e seu espaço sentimental”.  O denominado Dia Internacional da Mulher é necessário para refletirmos a potência da voz e das ações femininas. Nos demais dias do ano, em qualquer lugar do planeta, as mulheres devem ocupar os papéis, os espaços e protagonizar as ações que desejarem.

Josianne Cerasoli

Observatório de Direitos Humanos

 “Inclusão, diversidade, equidade na Unicamp: é a partir dessa lente que olho para essa aproximação entre mulheres e os direitos humanos na universidade. E com essa lente, de imediato, saltam aos olhos certas discrepâncias persistentes. Podemos mencionar a presença feminina desproporcional entre as áreas, por exemplo. E lembraríamos de imediato da presença mais rara de professoras e pesquisadoras em áreas ligadas ao cálculo, como a computação e a matemática, por exemplo, enquanto predominam em outras mais ligadas aos cuidados, como a enfermagem e a educação, ou à criação, como as artes. Mas talvez não lembrássemos da incômoda ausência de mulheres também em áreas como a filosofia: seria o pensamento crítico e reflexivo um atributo marcado por esse limite de gênero? Ou seriam nossas práticas cotidianas na universidade de algum modo restritivas à inclusão, à diversidade e à equidade que proclamamos?

As experiências no mundo acadêmico afora e nas mais variadas dinâmicas sociais não deixam dúvidas quando consideramos os efeitos positivos de trabalharmos o mais que pudermos com a diversidade, não apenas de gênero, mas de origem, de referências culturais, de trajetórias etc. A diversidade alimenta nosso pensar e nos desafia. É ponto incontornável para construir a excelência. E só funciona bem se é inclusiva, se acolhe a diferença, se busca promover a equidade, ou seja, tratar com justiça a diferença, construindo igualdade de condições onde há desequilíbrios.

Em nosso cotidiano, um olhar atento para as relações de gênero na universidade, sensível aos direitos humanos, não conseguirá se restringir a perseguir a igualdade, seja na sala de aula e de pesquisa, seja nas salas de reuniões e espaços de decisão. Quando lembro a colegas e a estudantes, por exemplo, que faltam mulheres na comissão X, que sobram homens na atividade Y, não é a igualdade que me preocupa. Mas o direito de ser plenamente humano, em seu sentido profundo, no sentido do encontro: aquele no qual nos percebemos mais capazes por nos reconhecermos e nos mobilizarmos, junta/os.”

Sônia Regina da Cal Seixas

Voluntariado/ODH

“Mulheres e liderança: uma breve reflexão

Para minhas netas Catharina e Cecilia e meus netos Miguel, Arthur e Rafael

Em todo 08 de março, somos conclamadas a refletir sobre o significado desse dia. Neste ano de 2021, o peso dessa reflexão é ainda maior, porque o planeta passa por uma pandemia do Covid-19, desde 11 de março de 2020 (OMS, 2020).

A realidade, deste contexto, embora cruel e doloroso para toda a população, foi ainda mais duro com as mulheres. Mulheres trabalhadoras, cuidadoras de seus lares, mães, avós, responsáveis pelos cuidados essenciais, materiais e simbólicos com as crianças e os idosos, profissionais da área da saúde, diaristas, professoras, cientistas, políticas locais e líderes mundiais. Todas temos tido um papel fundamental neste processo. Infelizmente, as vulnerabilidades desse grupo social ficaram, ainda, mais expostas, em função de terríveis aumento dos dados da violência contra mulheres e meninas, violação dos direitos de mulheres negras, indígenas e pertencentes a comunidade LGBTQIA+, em várias partes do mundo, acrescidos de dificuldades de acesso à segurança, educação e saúde, além de desemprego e fome.

Como entendo que esse dia, mais do que uma comemoração, possui a acepção de luta e resistência, não posso negar que, simultaneamente, redes de apoio de ‘mulheres para mulheres’, cresceram nos vários níveis de nossa atuação. Assim, a todas nós, que estamos em todas essas frentes, dedico essa reflexão e a homenagem deste dia, e conclamo a nos mantermos em coesão, no suporte, e no reconhecimento do nosso papel de liderança, no acolhimento e na empatia em todas as esferas de nossa atuação cotidiana. Resistência é nosso primeiro nome!”

Débora Cristina Jeffrey

Comissão Assessora de Diversidade Étnico-Racial

Dia internacional da mulher, uma data especial de luta e conscientização! Muito a se alegrar, celebrar as conquistas e direitos!  Parabéns!

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